terça-feira, 7 de outubro de 2008

Peter Zumthor

Arquitecto Suíço nasceu em 1943, Basileia. Ganhou o prémio Mies Van Rohe em 1998, com o projecto para o Museu de Arte de Bregentz, na Autria, realizado de 1990 a 1997.
Zumthor, na sua obra, não tem como objectivo a criação de um modo de fazer arquitectura, muito menos definir um estilo ou inserir-se em qualquer outro. Procura levantar questões como a intervenção que propõe, prende-se com a procura de respostas para cada caso, tanto nas relações de reciprocidade que estabelece entre o homem, a obra e o lugar, como do ponto de vista tectónico, que se mostram rigorosos e eficazes denotando uma capacidade de em cada obra dotá-la de uma "alma", uma espiritualidade, algo projundamente íntimo refletindo uma interpretação do mundo e das coisas que nos rodeiam com uma sensível simplicidade.

Termas em Vals - Suíça








Dentro da vasta obra de Peter Zumthor, as termas de Vals na Suíça são uma das grandes referências da arquitectura contemporânea, pela sua aparente simplicidade, integração na paisagem, espaços criados e materiais usados.


“Thinking Architecture”

“To me, buildings can have a beautiful silence that I associate with attributes such as composure, self-evidence, durability, presence, and integrity, and with warmth and sensuousness as well; a building that is being itself, being a building, not representing anything, just being. The sense that I try to instil into materials is beyond all rules of composition, and their tangibility, smell, and acoustic qualities are merely elements of the language we are obliged to use. Sense emerges when I succeed in bringing out the specific meanings of certain materials in my buildings, meanings that can only be perceived in just this way in this one building. When I concentrate on a specific site or place for which I am going to design a building, when I try to plumb its depths, its form, its history, and its sensuous qualities, images of other places start to invade this process of precise observation: images of places I know and that once impressed me, images of ordinary or special places places that I carry with me as inner visions of specific moods and qualities; images of architectural situations, which emanate from the world of art, or films, theater or literature.”

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